Divulgação/Prefeitura
Anderson Oliveira de Sá foi sentenciado a 45 anos, um mês e 25 dias de prisão pelo Tribunal do Júri, pelos homicídios qualificados de sua mãe, Graciete Oliveira Souza, e de seu tio, Manoel Bismarco Alves Souza, além da ocultação dos corpos. A decisão foi proferida nesta quarta-feira (27/11), após mais de sete horas de julgamento em Sento Sé, no norte da Bahia.
Os crimes, ocorridos em 2023 no bairro Tombador, foram caracterizados por extrema crueldade. Segundo o Ministério Público da Bahia (MP-BA), Graciete foi assassinada após ameaçar denunciar uma plantação de maconha que envolvia Anderson e seu marido, Francisco Gomes Sá, já falecido. Graciete foi estrangulada, e, após o crime, Anderson utilizou o celular da mãe para despistar familiares quanto ao desaparecimento.
Manoel Bismarco, irmão de Graciete, foi morto por asfixia ao insistir em saber o paradeiro da irmã. Os corpos das vítimas foram ocultados em imóveis da família: um na área urbana e outro na zona rural de Sento Sé.
Crimes Marcados pela Brutalidade
Os jurados reconheceram que os homicídios foram motivados por razões fúteis e praticados com extrema violência, tornando impossível a defesa das vítimas. No caso de Graciete, o crime foi classificado também como violência doméstica e familiar contra a mulher.
A pena deverá ser cumprida em regime fechado. O Ministério Público pediu ainda a reparação mínima de R$ 300 mil por danos às famílias das vítimas, mas a análise desse pedido será conduzida em outra instância.
Justiça para as Vítimas
O julgamento destacou a gravidade dos atos, que chocaram a comunidade local. A sentença reflete o reconhecimento da sociedade de que crimes tão cruéis e premeditados não podem ser tolerados. O caso servirá como exemplo da luta pela justiça e pelo combate à violência doméstica e familiar. fonte: Informe Baiano