Viúva de Gal Costa é acusada de ameaças, roubo e extorsão

A viúva de Gal Costa, Wilma Petrillo, ficou entre os assuntos mais comentados desta quarta-feira (6) após uma reportagem da revista Piauí expondo vários casos de roubo, ameaças e extorsão por parte da empresária da cantora. Ela é acusada por amigos, familiares e até ex-funcionários de, supostamente, aplicar diversos golpes, endividar a baiana desde que assumiu o posto de empresária, até hostilizar vítimas que passaram pelo seu caminho. No total, 13 pessoas foram ouvidas pela reportagem, e fizeram a exposição de situações sofridas com a viúva de Gal. As testemunhas afirmam que Wilva tem dívidas exorbitantes até no exterior, por isso a cantora não tinha mais coragem de cantar nos Estados Unidos, por medo de ser presa. Uma das fontes foi o médico Bruno Prado, que revelou que Wilma teria pedido R$ 15 mil emprestado para fazer uma cirurgia, mas só pagou depois que foi ameaçada diversas vezes por ele. No entanto, Wilma também rebateu com ameaças, pois naquela época, o profissional não tinha revelado à família que era gay, com isso, a empresária chantageava alegando que iria contar a todos sobre a orientação sexual. Outra pessoa que deu entrevista foi o produtor Ricardo Frugoli, que infomou que Wilma fez com que Gal perdesse diversos shows na América do Norte e na Europa, além de esconder os convites para apresentações. Além disso, furtos de pertences de funcionários eram constantes, assim como humilhações, brigas, assédio moral e bullying por parte da empresária. Ainda na entrevista, outro produtor, identificado como Rodrigo Bruggermann contou que Wilma deu um prejuízo de mais de R$ 1 milhão após assinar um contrato e não cumprir o combinado, alegando que Gal Costa estaria com a "agenda apertada". A reportagem também conseguiu entrevistar o irmão de Gal, Guto Burgos, que revelou que a cantora, no início da carreira, tinha quatro salas comerciais, uma granja, além de imóveis em Salvador, Trancoso e Nova York. Todos foram vendidos para pagar dívidas. "Como dói saber que ela morreu sem nada disso. Parece que todo o trabalho dela foi em vão", disse o familiar. A Piauí procurou Wilma para que a empresária desse sua versão, mas ela não atendeu as ligações, e bloqueou a repórter no WhatsApp. Além disso, o advogado da viúva alegou que "tomaria as medidas judiciais cabíveis" caso a reportagem fosse publicada.Correio 24hs

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