(FOLHAPRESS) – “As pessoas buscam a morte assistida porque se sentem desamparadas”, defende Alistair Thompson, diretor da ONG Care Not Killing (cuidado, não morte, em inglês), organização britânica que faz oposição à descriminalização do suicídio assistido e da eutanásia.
A ONG é uma das representantes de um movimento de descontentes e temerosos com o avanço da legalização da morte assistida na Europa, e que enxergam problemas e possíveis desigualdades na possibilidade de escolher morrer.
“Permitir o suicídio assistido pode levar pessoas a escolherem a morte por terem medo de virar um fardo para familiares”, afirma Thompson. O grupo é composto por entidades religiosas, médicas e de ativistas pelos direitos das pessoas com deficiência.
No Brasil, o debate sobre morte assistida voltou à tona com a morte do escritor Antonio Cicero que, frente um diagnóstico de Alzheimer, decidiu pelo suicídio assistido na Suíça, onde a prática é legal.
Hoje, no Reino Unido, é proibido ajudar uma pesso..