Falta de remédios é entrave para tratar forma grave da dengue, mostra estudo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Testes de diagnóstico com baixa sensibilidade, falta de biomarcadores que identifiquem os pacientes com mais chances de complicação e ausência de medicamentos específicos para tratar as formas graves da dengue são fatores que sobrecarregam os sistemas de saúde e podem contribuir para piores desfechos.
Uma recente revisão de estudos publicada na revista Plos Global Public Health chama a atenção para esses fatores no momento em que o Brasil vive uma escalada de casos de dengue e aumento no número de internações.
Nas seis primeiras semanas do ano, o número de registros da doença quadruplicou no país. São meio milhão de casos, 75 mortes e outras 350 estão sob investigação, segundo dados do Ministério da Saúde. Hospitais privados de São Paulo tiveram alta de 80% das hospitalizações por dengue.
A Rede D'Or, maior grupo de hospitais privados do país, por exemplo, registrou na primeira semana deste mês um aumento de 1.577% nos atendimentos de casos suspeito..