Caps não está preparado para atendem viciados em bets, dizem funcionários

CAMPINAS, SP (FOLHAPRESS) – A psiquiatra Geisinale Dias, 33, vê de perto o impacto das apostas online na rede pública de saúde. Ela atua há três anos no Caps AD (Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas) de Americana, no interior de São Paulo, e atende um número crescente de pessoas com vício em jogos.
“A maioria demora pra vir por vergonha dos prejuízos financeiros e pessoais “, afirma. Para Dias, a principal barreira para tratar a ludopatia, condição médica caracterizada pela compulsão por jogos de azar, no Caps é a falta de recursos.
“É necessário investimento, principalmente diante do volume alarmante de jogos disponíveis.”
Profissionais de saúde que atuam no de Caps ouvidos pela Folha afirmam que as unidades de assistência não tem estrutura suficiente para atender e tratar o crescente número de dependentes em jogos de azar. Segundo eles, faltam profissionais especializados e até mesmo espaço físico.
A alta relatado por funcionários é reflexo da popularização de sites de ..