Renato Paiva valoriza tempo de treino após triunfo sobre o Itabuna: “Ganhamos capacidade de intensidade”

O técnico Renato Paiva apontou como crucial o tempo de treino para que o Bahia fizesse um bom jogo neste sábado (18), contra o Itabuna, na Arena Fonte Nova. Como poupou os titulares contra o Fluminense-PI, o comandante teve uma semana para preparar a equipe para a semifinal do Baianão. “É um grupo que também sente as derrotas, não gosta de perder. Conscientes de que o jogador de futebol precisa treinar, receber informação. Quando não temos isso, é normal. Você não rega uma planta, ela vai murchando. Conseguimos ganhar capacidade de resistência, de intensidade. Às vezes precisamos ter pernas. Foi uma sucessão de jogos muito curta que não nos permitiu treinar. É treino e trabalho”, afirmou Paiva, em entrevista coletiva. O treinador comentou também sobre o esquema utilizado nesta tarde. O Tricolor atuou com três zagueiros e com o atacante Vitor Jacaré na ala-direita. De acordo com o português, a escolha por deixar André no banco foi relacionada à parte física. “É preciso perceber que André não foi praticamente utilizado porque está com dor no adutor. Quando fizemos tático, ele fez visual. Junto com a parte médica, sabendo que só tínhamos Jacaré para essa posição, seria ele e depois André. Preferi não arriscar por causa da condição. Preferi poupar André. Esse sistema tático está sendo preparado há pouco tempo. Jacaré é um jogador que tem as características para fazer todo o corredor. Agora, é um jogador que não está habituado a defender, mas isso é tempo e treino”, pontuou. Por fim, falou sobre possíveis reforços até o fim da janela de transferências. Quatro ou cinco jogadores devem chegar, diz o técnico. “Obviamente, estamos a espera de quatro ou cinco posições que vão chegar ainda. Chegar alguém não significa que saia. É um reforço. Precisamos de experiência na Série A. Carlos [Santoro, diretor de futebol] está fazendo um trabalho extraordinário de negociação. Quando começarem a ver os nomes, são jogadores com qualidade, experiência, que não é fácil libertá-los. Gostaria, como treinador, de tê-los desde o primeiro dia. O Brasileirão é o campeonato mais difícil do mundo. Não só pelo número de jogos, mas pela questão logística. Sempre há cinco, seis, sete equipes a brigar pelo título”, explicou.Bahia Noticias

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