Torcidas de Bahia e Vitória Crédito: Felipe Oliveira/EC Bahia e Victor Ferreira/EC Vitória
O desempenho das torcidas no Campeonato Brasileiro não se mede apenas pelo número absoluto de espectadores. Dois indicadores ajudam a entender esse cenário: a média de público e a taxa de ocupação dos estádios. Enquanto a primeira mostra a quantidade de torcedores presentes por jogo, a segunda revela a eficiência em encher as arquibancadas, considerando a capacidade total das arenas.
Esse equilíbrio de forças pode ser observado, por exemplo, em Cruzeiro e Palmeiras. O clube mineiro soma o segundo maior público total da Série A, com 522.419 torcedores em 12 partidas (média de 43.509), mas registra ocupação de 72,4%. Já o Verdão, com menos pessoas no total — 318.012 em 10 jogos (média de 31.801) —, consegue uma taxa de 77,1%, mostrando maior eficiência em transformar ingressos em cadeiras ocupadas.
No Nordeste, a dupla Ba-Vi também aparece entre os destaques. O Bahia levou 371.111 torcedores à Fonte Nova em 10 jogos (média de 37.111), alcançando 75,9% de ocupação, o quinto melhor índice da Série A. O Vitória, por sua vez, contou com 207.496 rubro-negros no Barradão em 11 jogos (média de 18.863), garantindo 61,3% de ocupação, o oitavo melhor percentual.
No topo do ranking aparecem os gigantes do eixo Rio-São Paulo. O Corinthians recebeu 440.553 torcedores em 11 jogos (média de 40.050), ocupando 81,9% da Neo Química Arena. Já o Flamengo lidera em números absolutos, com 631.149 rubro-negros em 11 partidas no Maracanã (média de 57.402), e uma taxa de 78% de lotação.
Na parte de baixo da tabela, os números chamam atenção. O Mirassol, mesmo vivendo ano histórico em seu centenário, levou apenas 47.899 pessoas em 10 jogos no Maião (média de 4.790), com 31,9% de ocupação. O Fortaleza, em queda de desempenho em relação a temporadas anteriores, somou 192.261 torcedores em 10 jogos na Arena Castelão (média de 19.226), atingindo 32,3% de ocupação.
O levantamento, feito pela página @seguidadosBr, considera apenas os torcedores mandantes, sem contabilizar o público visitante, e evidencia como cada torcida se relaciona de forma distinta com a sua arena — seja pela quantidade, seja pela eficiência em encher o estádio. fonte: Correio 24h

