Dois jogadores com passagem por Bahia e Vitória estão entre os réus no caso de manipulação na Série B

A Justiça recebeu e aceitou nesta quinta-feira (16) a denúncia do Ministério Público (MP-GO) de oito jogadores por participarem do suposto esquema de manipulação de resultados na Série B do Brasileiro de 2022. Todos viraram réus. Dentre eles, estão dois atletas com passagens por Bahia e Vitória, que são o atacante Ygor Catatau e o volante Gabriel Domingos. A denúncia foi recebida e aceita pela Justiça nesta quinta-feira (16). Além da dupla Ba-Vi, os outros seis da lista são Romário (ex-Vila Nova), Joseph (Tombense), Mateusinho (ex-Sampaio Corrêa, hoje no Cuiabá), Allan Godói (Sampaio Corrêa), André Queixo (ex-Sampaio Corrêa, hoje no Ituano) e Paulo Sérgio (ex-Sampaio Corrêa, hoje no Operário-PR). Aos 27 anos, Ygor Catatau atuou no Vitória em 2021, emprestado pelo Madureira. Na temporada seguinte, após deixar o Rubro-Negro, ele foi cedido ao Mumbai City, da Índia, voltou para o clube carioca, depois foi novamente emprestado ao Sampaio Corrêa e atualmente joga no Sepahan, do Irã. Já Gabriel Domingos, 22, passou pelas divisões de base do Bahia entre 2021 e 2022, fazendo parte dos elencos dos times sub-20 e sub-23. Ao sair do Tricolor, ele acertou com o Vila Nova, onde joga neste momento. Os atletas estariam envolvidos no esquema de cometer pênaltis no primeiro tempo dos jogos Vila Nova x Sport, Criciúma x Tombense e Sampaio Corrêa x Londrina. O caso só não aconteceu na partida entre goianos e pernambucanos, pois Romário e Gabriel Domingos não entraram em campo. O ex-jogador do Bahia teria indicado a conta de Romário para receber o sinal de R$ 10 mil. As investigações apontam que ele sabia do esquema, mas acabou desistindo de participar. Já Catatau, que atuava no Sampaio Corrêa, teria participação no sinal de R$ 10 mil, além dos R$ 140 mil pagos após a partida. O pênalti do duelo contra o Londrina foi cometido por Mateusinho. Os oito jogadores foram denunciados pelo crime de corrupção em competições esportivas. A pena prevê reclusão de dois a seis anos e multa.Bahia Noticias

Deixe uma resposta