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Segundo Brito, a retirada de sua candidatura reflete a preferência da bancada do PSD em apoiar Motta, desde que sejam respeitados critérios de proporcionalidade, com foco em garantir vagas para as maiores bancadas na Casa. Pelo acordo, o PSD espera ocupar a presidência da Comissão Mista de Orçamento (CMO) e a 3ª ou 4ª Secretaria da Mesa Diretora no próximo ano.
“A bancada decidiu, por proposta minha, retirar a candidatura para a presidência da Câmara para que possamos dar sequência ao processo junto às demais lideranças e apoiar Hugo Motta”, afirmou Brito, que lidera o bloco partidário composto por MDB, PSD, Republicanos e Podemos, o segundo maior bloco da Câmara.
Com a saída de Brito, a disputa pela presidência da Câmara se concentra entre Hugo Motta (Republicanos-PB) e Elmar Nascimento (União-BA). Em julho deste ano, Brito era visto como um dos candidatos favoritos, contando com apoio tanto de governistas quanto de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro. No entanto, a preferência mudou após o PT e o PL declararem apoio a Motta.
Nos últimos dias, Motta conseguiu o suporte de partidos como PSDB, Cidadania, PSB e PDT, consolidando um bloco de dezesseis partidos ao seu lado. Ele também conta com o apoio do atual presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), reunindo mais de 400 votos – número que supera os 257 necessários para a eleição, marcada para o início de fevereiro.
A eleição para a Mesa Diretora definirá, além do presidente da Câmara, os ocupantes dos cargos de 1º e 2º vice-presidentes e de 1º, 2º, 3º e 4º secretários. fonte: IB