Nunes admite que há locais onde a cracolândia não pode se fixar

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), admitiu nesta sexta-feira (10) que há determinados lugares onde a cracolândia não pode ficar, após afirmar reiteradamente que a movimentação dos usuários de drogas pelo centro da cidade obedece a uma dinâmica própria, sem interferência do poder público.
Grupos de dependentes químicos ocuparam trecho da rua Mauá, no Bom Retiro, região central, por duas noites seguidas, após dispersão da rua dos Gusmões, na Santa Ifigênia, onde a cena de uso coletivo de crack se fixou há cerca de quatro meses.
Vídeos gravados por moradores do Bom Retiro mostram grupos grandes de usuários seguindo de forma ordenada para a rua ao lado da estação da Luz, e escoltados por carros da GCM (Guarda Civil Metropolitana).
“A cracolândia tem um fluxo próprio, mas tem locais que a gente vai dizer que eles não podem ficar porque [existe] o interesse público, a questão da ordem, do interesse das pessoas, da segurança deles, por exemplo. Ficar..