Um dos responsáveis pela morte de Anderson Silva Santiago, filho de um antigo comerciante da região de Camaçari, foi preso durante ação conjunta entre as Polícias Militar e Civil, na manhã da terça-feira (2), em Vila de Abrantes, na Região Metropolitana de Salvador. A morte aconteceu no dia 22 de julho.
De acordo com o delegado Antônio Carlos Sena Costa, os suspeitos teriam pego um empréstimo com Anderson, que estaria cobrando o valor.
“Nossa principal linha de investigação parte do crime de agiotagem, pois os suspeitos teriam tomado dinheiro emprestado com Anderson e ele estava cobrando. Foi pago uma parte do valor, mas a vítima estava cobrando mais R$ 4 mil e parte do dinheiro da divida da esposa do criminoso”, disse.
Após a troca de informações entre as forças da SSP, guarnições do 12º BPM reforçaram o patrulhamento e auxiliaram no cumprimento do mandado de prisão temporária pelo crime de homicídio, solicitado pela 4ª DH e expedido pela Vara do Júri e Execuções Penais de Camaçari.
“Encontramos o homem em sua casa, no bairro Estiva de Buris, em Abrantes e ele não ofereceu nenhuma resistência no momento da prisão. O encaminhamos para a sede da DH/RMS para que o mandado fosse cumprido”, contou o oficial.
Na delegacia, o homem foi ouvido e negou a participação no crime. Ele passou por exames no Departamento de Polícia Técnica (DPT) e segue custodiado na 8ª Delegacia Territorial (DT) Centro Industrial de Aratu (CIA), onde aguarda decisão Judicial.
Relembre o caso
Conhecido no município por ser filho de um antigo comerciante da região, Anderson foi atingido por disparos de arma de fogo na frente de sua residência na Rua Quinta do Parque, bairro do Bomba, em Camaçari.
A vítima foi socorrida para o Hospital Santa Helena, no município, mas no dia 25 de Julho não resistiu aos ferimentos.
“Continuamos no trabalho conjunto no intuito de cumprir o mandado do segundo suspeito identificado e de um terceiro que, conforme apuramos, foi o responsável por realizar os disparos contra Anderson. Não iremos descansar enquanto não elucidarmos o caso”, explicou o delegado.