A Secretaria de Segurança Púbica de São Paulo (SSP) informou que pediu a prisão preventiva do policial militar Henrique Otávio Oliveira Velozo, acusado de ser o autor do disparo contra o lutador Leandro Lo, de 33 anos. Lo foi baleado na cabeça durante uma festa no Clube Sírio, em São Paulo, na madrugada deste domingo (7). O advogado do lutador, Ivã Siqueira Junior, disse ao G1 e ao Uol que Lo já teve a morte cerebral confirmada.
O advogado Ivã Siqueira diz que Lo brigou com o suspeito e o imobilizou, como tentativa de acalmá-lo. Depois de conseguir se afastar, o homem sacou a arma e atirou na cabeça do lutador. Depois, ele teria chutado a vítima caída no chão e fugido. "As testemunhas relatam que ele chacoalhou a garrafa, fez algumas insinuações. Foi quando Leandro o imobilizou e o deixou no chão, pegando a garrafa de volta", contou Ivã ao Uol.
Um amigo do lutador afirmou que o atirador chegou sozinho provocando Lo e os amigos. “Ele chegou, pegou uma garrafa de bebida da nossa mesa. O Lo apenas o imobilizou para acalmar. Ele deu quatro ou cinco passos e atirou”, disse ele, que não quis se identificar, ao G1.
Lo foi levado ao Hospital Municipal Saboya, onde está internado. A Secretaria de Saúde não confirmou o estado de saúde dele, nem se o protocolo para confirmar a morte cerebral foi aberto.
A Polícia Militar disse lamentar o ocorrido e afirmou que já abriu um inquérito administrativo para investigar o ocorrido.
Leandro Lo foi campeão mundial de jiu-jítsu por oito vezes. A última conquista, na categoria meio-pesado, foi em 2022, a primeira em 2012, na categoria peso-leve.