Reunidos no auditório Desembargadora Olny Silva, estudantes e membros do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) refletiram e debateram sobre a importância de conhecer e preservar a história do judiciário baiano. A temática foi colocada em pauta na abertura da Semana da Memória do TJ-BA, iniciada nesta segunda-feira (6). "Celebrar a memória é dignificar o longo caminho pavimentado por outros magistrados, servidores e advogados na edificação da nossa Justiça", disse a presidente do tribunal, desembargadora Cynthia Maria Pina Resende, ao abrir o evento. A iniciativa, que celebra o "Dia da Memória do Poder Judiciário", trará para a sede do TJ-BA, no Centro Administrativo, em Salvador, diversas atividades até sexta-feira (10). Ao refletir a dinâmica da linguagem jurídica, a presidente do TJ-BA citou como era restrito o acesso ao direito. "Os documentos preservados revelam que só pessoas abastadas entendiam a linguagem eruditaà época. Daí a importância de implementarmos a Linguagem Simples enquanto conquista democrática contemporânea", frisou. "O Dia da Memória do Poder Judiciário não se desgarra da história do nosso país", disse o presidente da Comissão de Memória da Corte baiana e anfitrião do evento, desembargador Cássio Miranda. Também compuseram a mesa de abertura, o presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Estado (TRE-BA), desembargador Abelardo Paulo da Matta Neto; o defensor público Pedro Paulo Casali Bahia, representando a defensora pública Firmiane Venâncio; o diretor-geral da Universidade Corporativa Ministro Hermes Lima (Unicorp), desembargador Jatahy Júnior; o 1º vice-presidente da Associação dos Magistrados da Bahia (Amab), juiz Eldsamir Mascarenhas, representando o presidente da Amab, desembargador Julio Travessa; o diretor-geral da Fundação Pedro Calmon (FPC), Vladimir Pinheiro; e o presidente do Instituto Geográfico da Bahia (IGHB), Joacy Goes. DEBATES Nesta segunda-feira, o antropólogo e historiador Antônio Risério ministrou o painel "Versando sobre a história da cidade de Salvador". Os debates continuam nesta terça-feira (7), quando o professor Joviniano Soares de Carvalho Neto apresentará, às 10h, a palestra "Ditadura Militar: conhecer para não repetir". O evento é, também, uma oportunidade para estudantes e demais participantes produzirem artigos, com até cinco laudas, baseados nas palestras. As produções selecionadas serão publicadas no site do TJ-BA, na página da Comissão Permanente de Memória do TJ-BA. Até sexta-feira, a programação inclui mostras no átrio e na Praça de Serviços do edifício-sede, bem como a divulgação de produções literárias. EXPOSIÇÕES O primeiro dia do evento atraiu atenções para as exposições: "Minha Cidade, Minha História"; e "Para que não se esqueça, para que nunca mais aconteça". Entre eles, 20 alunos do Colégio Estadual Dona Mora Guimarães. Stands com exemplares do livro "Sete Dias em Setembro", do escritor Victor Mascarenhas; e da obra "Entre o Alento e a Desesperança", da escritora Thaís Salles, também estiveram no radar do público. Marcaram presença os desembargadores Maria da Purificação da Silva, Rita de Cássia Machado Magalhães, Joanice Guimarães, Lícia Pinto Fragoso Modesto, João Augusto de Oliveira e Lidivaldo Reaiche; o juiz auxiliar especial da Presidência I – magistrados, Gustavo Teles Veras Nunes; entre outros magistrados. Estiveram presentes o delegado da Polícia Civil Artur Guimarães, representando a delegada de Polícia Civil da Bahia, Heloísa Brito; o presidente do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado da Bahia (Sinpojud), Manuel Suzart; o vice-presidente da Associação Bahiana de Imprensa (ABI), Guilherme Tavares; entre outros. O evento conta, também, com o apoio de instituições parceiras: Editora da Universidade Federal da Bahia (Edufba); Editora da Universidade do Estado da Bahia (Eduneb); Editora Expoart; Instituto Flávia Abubakir; Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult-BA), por meio da Fundação Pedro Calmon; e a Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA).Fonte: Bahia Notícias